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Os Orixás
Os Orixás

Os orixás (do iorubá ÒrìsàOricha em castelhano, Orisha em inglês e alemão) são as divindades da religião tradicional dos iorubás (também chamados nagôs no Brasil e lucumis em Cuba) e dos cultos afro-brasileiros (candomblé) e afro-cubanos (santería) . 

   Segundo Pierre Fatumbi Verger, o orixá seria, em princípio, um ancestral divinizado que, em vida, estabelecera vínculos que lhe garantiam um controle sobre certas forças da natureza, como o trovão, o vento, as águas doces ou salgadas, ou então assegurando-lhe a possibilidade de exercer atividades como a caça, o trabalho em metais ou o conhecimento das plantas.

Os orixás são deuses africanos que correspondem a pontos de força da Natureza e os seus arquétipos estão relacionados às manifestações dessas forças. As características de cada Orixá aproxima-os dos seres humanos, pois eles manifestam-se através de emoções como nós. Sentem raiva, ciúmes, amam em excesso, são passionais. Cada orixá tem ainda o seu sistema simbólico particular, composto de cores, comidas, cantigas, rezas, ambientes, espaços físicos e até horários.

Como resultado do sincretismo que se deu durante o período da escravatura, cada orixá foi também associado a um santo católico, devido à imposição do catolicismo aos negros. Para manterem os seus deuses vivos, viram-se obrigados a disfarçá-los na roupagem dos santos católicos, aos quais cultuavam apenas aparentemente.

Estes deuses da Natureza são divididos em 4 elementos – água, terra, fogo e ar. Eles também estão associados à corrente energética de alguma força da natureza. Assim, Iansã é a dona dos ventos, Oxum é a mãe da água doce, Xangô domina o trovão, e outras analogias.